O ator e diretor Guilherme Fontes voltou a se pronunciar sobre o caso do filme Chatô – O Rei do Brasil, cinebiografia do comunicador Assis Chateaubriand. Em produção desde 1995, o longa até hoje não foi finalizado e resultou em demandas judicais contra Fontes por desvio de verbas públicas, captadas para o orçamento da produção.
Em entrevista à revista Status, Fontes garantiu que o filme está quase finalizado e prometeu que ele chegará aos cinemas ainda em 2014. “Levei três anos para filmar 80% do filme e quase 14 anos para filmar os outros 20%. Filmei em 1999, 2002 e 2004. Nunca houve uma filmagem cancelada, nada que denotasse falta de profissionalismo. O filme está com 1 hora e 53 minutos de duração, praticamente pronto”, disse ele, que atualmente interpreta Flávio na novela global Além do Horizonte.
Com respeito às condenações que sofreu na Justiça por mau uso de dinheiro público, Guilherme foi categórico: “São uma piada. Eu durmo tranquilo porque nunca desviei um real. O Brasil é fake!”, protesta ele, que alega ter captado 12 milhões, através de leis de incentivo à cultura, e ter recebido apenas 8,6 milhões, que teriam sido integralmente investidos no projeto.
Guilherme Fontes foi condenado em duas ocasiões. A primeira, em 2008, quando a Justiça sentenciou a ele e a sua sócia, Yolanda Machado Coeli, a devolver mais de 36 milhões de reais aos cofres públicos. Em 2002, outra sentença foi expedida a favor da Petrobrás, a quem Fontes teria de ressarcir em torno de 2,5 milhões.
O ator e diretor afirma ter sido alvo de uma conspiração de grandes nomes do cinema nacional contra ele – absteve-se, porém, de citar nomes. “A lista é terrível, envolve pessoas famosas e respeitadas. Não tive canal para me defender, e o que contei ninguém acreditou! Uma mentira repetida várias vezes vira verdade”, queixou-se.
Chatô – O Rei do Brasil é protagonizado por Marco Ricca e conta com atores como Andrea Beltrão, Paulo Betti, Gabriel Braga Nunes, Leandra Leal e Eliane Giardini no elenco.
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