O colunista Daniel Castro divulgou nesta quarta-feira (23) o final criado por Manoel para Helena (Júlia Lemmertz), Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes) na sinopse original de Em Família. Se a ideia original for mantida, a história chegará ao fim no mês de julho com o casamento de Luiza e Laerte e o nascimento de filhos gêmeos do casal, gerados na barriga de Helena (!!!) por inseminação artificial. (Sim, estamos falando sério.)
A sinopse de Em Família mostra que, após as idas e vindas típicas de toda novela, Laerte acaba desistindo de Helena e optando de vez pelo amor de Luiza. Os dois se casam e Luiza usará o mesmo vestido de noiva que sua mãe, 20 anos atrás, usou na cerimônia desfeita de casamento com Laerte. Luiza passa a tentar engravidar do marido, mas, não conseguindo, preocupa-se e vai a uma consulta médica saber o que está acontecendo. O diagnóstico é o pior possível: a ex-namorada de André (Bruno Gissoni) é estéril.
Luiza, claro, vai chorar as mágoas nos braços de Helena, que consolará a filha e até vai sugerir que ela adote uma criança. É aí que Luiza negará a ideia, afirmando que deseja um filho biológico seu e de Laerte, e surpreenderá a mãe com um pedido estapafúrdio: ela deseja que Helena funcione como barriga de aluguel de uma criança gerada pelas amostras genéticas suas e do marido.
Helena hesitará muito em aceitar os planos de Luiza, afinal, ela não apenas estará gestando o próprio neto, como ainda por cima filho do homem com quem ela ia se casar há 20 anos e do qual também já esteve grávida. Mesmo assim, aceitará a proposta em nome do amor abnegado por Luiza, repetindo o feito de amor materno incondicional de outras “Helenas” de Manoel Carlos – em Por Amor (1997), Helena (Regina Duarte) deu à luz no mesmo dia em que sua filha, Eduarda (Gabriela Duarte), e trocou as duas crianças para que Eduarda não sofresse ao saber que seu bebê nascera morto; já a Helena (Vera Fischer) de Laços de Família (2000) engravidou para salvar a filha Camila (Carolina Dieckmann) de morrer de leucemia.
Passam-se nove meses e nascem os gêmeos de Luiza e Laerte, batizados de João Victor e Quinzinho. Os nomes tratam-se de outra auto-referência de Manoel Carlos, já que são os mesmos dos dois personagens de Tony Ramos na novela Baila Comigo (1980), cuja mãe, aliás, também se chamava Helena (Lílian Lemmertz, mãe de Júlia). E assim terminará a história: Luiza feliz com Laerte e seus filhos, Helena mais sólida do que nunca com Virgílio (Humberto Martins)…
Ou não. Manoel Carlos ainda guarda na manga o que chama de um “final alternativo e dramático”, em que a morte inesperada de Luiza e Virgílio dá lugar a uma reconciliação definitiva entre Laerte e Helena.
Nesta versão do desfecho da história, Luiza tem de fazer uma viagem a trabalho pouco depois do nascimento dos gêmeos. Laerte deveria acompanhá-la, mas, de última hora, é impedido por um imprevisto e Virgílio toma seu lugar, fazendo companhia à filha. Luiza e Laerte sofreriam um trágico acidente, de carro ou de avião, e morreriam ambos no desastre.
A partir daí, Laerte e Helena não teriam opção senão se unir para cuidar dos gêmeos. Essa aproximação faria renascer o antigo sentimento que os uniu. Sem Luiza ou Virgílio no meio, os dois primos ficarão juntos novamente e felizes para sempre. A cena final, descrita por Maneco na sinopse, mostraria Helena e Laerte balançando o berço de João Victor e Quinzinho e segurando a correnta da Fênix que Laerte (Eike Duarte) deu a Helena (Júlia Dalavia) no primeiro capítulo de Em Família, e que representa sua própria história de um amor que morre, mas sempre renasce.
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