Com estreia agendada para o dia 2 de junho, a novela Vitória promete grandes polêmicas com seu núcleo de personagens neonazistas. Acostumado a tipos de boa índole, Marcos Pitombo dará vida a Paulão, homem violento e integrante do grupo.
Marcos contou à imprensa que o tema do neonazismo está sendo tratado com muito cuidado pela autora da história, Cristianne Fridmann, e pela direção da trama. “Tudo está sendo feito com muita responsabilidade e cautela, já que o assunto é muito espinhoso. Desde o texto até o comportamento dos personagens. É importante gerar esse debate de ideias e fazer as pessoas conversarem em casa sobre esse tema, que é muito contemporâneo”, explicou.
Paulão organizará atentados contra negros, gays e nordestinos no Rio de Janeiro, acompanhado da médica Bárbara (Liege Muller), do químico Enzo (Raphael Montagner) e de sua namorada Priscila (Juliana Silveira), chefe do grupo. Dona de uma escola e professora de história, Priscila tem na postura aparentemente ilibada o disfarce perfeito para sua personalidade fria e perversa.
Logo nos primeiros capítulos de Vitória, os neonazistas vão explodir um ônibus cheio de nordestinos. “Não existe uma violência física, mas as situações são muito tensas. O Paulão diz coisas como ‘você vai contratar esse boiola?’, ou ‘não vou perder pra uma negra’. Ensaiando em casa, era difícil sair da minha boca”, conta Pitombo.
Vitória vai substituir Pecado Mortal no horário nobre da Record e baterá de frente com a trama das 9 da Globo, Em Família. A trama gira em torno do plano de vingança de Artur (Bruno Ferrari) contra o próprio pai, Gregório (Antonio Grassi), a quem considera culpado pelo acidente que o deixo preso a uma cadeira de rodas. Para tal, Artur tentará seduzir a outra filha dele, Diana (Thaís Melchior), a quem acredita ser sua irmã. Ele, porém, acaba se apaixonando de verdade por Diana e se desfaz em remorsos pelo suposto incesto, sem saber que a jovem na verdade não é filha de Gregório.
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