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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

“Tonho da Lua está guardado no meu coração”, diz Marcos Frota




Marcos Frota festeja a reapresentação do remake da novelaMulheres de Areia, a partir desta segunda-feira (12), na faixa vespertina Vale a Pena Ver de Novo, na Globo.
Não é para menos. Na trama de Ivani Ribeiro, de 1993, o ator desempenhou o inesquecível personagem Tonho da Lua, doente mental que desenhava belíssimas esculturas de mulheres de areia e que nutria um amor platônico por Ruth (Glória Pires), mas sofria nas mãos da irmã gêmea dela, a malévola Raquel.
Em uma entrevista, Frota disse que só tem boas lembranças do papel.
- Tonho da Lua está guardado no meu coração. É  medalha de ouro entre todos os meus personagens na TV. Foi um divisor de águas na minha carreira. Um marco. Ele me fez experimentar outro tipo de relação com o público. Não foi apenas um sucesso. O personagem foi querido, todo mundo estava junto com ele, torcia pelo Tonho.
Ele confessou que vai tentar não perder um só capítulo da reprise.
- Vou tentar rever tudo com muita alegria. Meu filho Davi [de 12 anos e fruto de seu relacionamento com a atriz Carolina Dieckmann] não viu. Tainã, de 21 anos, era muito pequeno na época e também não assistiu. É a oportunidade de reviver um clássico da teledramaturgia. Vai transformar a tarde em horário nobre, tenho certeza.
A desempenho do ator foi tão convincente na época que pacientes de uma clínica para autistas chegaram a achar que Frota fosse um deles.
- Pouco tempo depois da novela, fui visitar uma clínica para autistas e me assustei muito com o que vi. Mas logo que comecei a brincar de Tonho, eles se relacionaram comigo, achando que eu era um deles.
Seus filhos, até hoje, o pedem que “brinque de Tonho da Lua”.
- Meus filhos pedem para brincar de Tonho da Lua. Querem que eu fique imitando o jeito de andar e falar do personagem. É sempre uma lembrança de alegria. Está sempre muito próximo de mim.
O sucesso do personagem, credita o ator, também se deve ao entrosamento com Paulo Goulart e Glória Pires e à direção de Wolf Maya.
- O Donato [personagem de Goulart] era agressivo, vingativo e contrastava com a doçura, a ternura e a bondade do Tonho, e a Glória construiu as gêmeas de uma forma muito especial. Ela estava muito inspirada. Nos emocionamos muito nos bastidores das gravações. Sem falar na direção do Wolf, que deu liberdade para todo o elenco.
O desfecho do personagem foi, na verdade, uma grande homenagem a Frota.
- Ele teve um fim inusitado. Passa uma turma de circo na cidadezinha e ele vai embora com o grupo. Acabou com uma homenagem a mim, que sempre tive uma íntima ligação com o circo.
A força de Tonho também o ajudou a enfrentar um baque em 1993, com a morte, num acidente de carro, de sua primeira mulher, Cibele Frota.
- Tenho convicção de que o Tonho me preparou para passar por aquilo. Enfrentei a dor, a tristeza com o equilíbrio do personagem. Tinha três filhos [Amaralina, Apoena e Tainã] para criar e foi muito importante o carinho do público com o Tonho e comigo na época.

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