"Amor e Revolução" pode sair do ar por conta da nova ditadura... Uma merda para o novo tempo!!!
Há uma semana no ar, a novela Amor e Revolução, exibida no SBT, já tem provocado reações no público. Em especial, de um grupo de militares. Em documento divulgado em seu site na internet, a Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica (ABMIGAer) organiza um abaixo-assinado a ser encaminhado ao Ministério Público Federal, para tirar do ar a novela de Tiago Santiago, que fala da ditadura militar no País. Até agora, conta com 300 assinaturas. No material, José Luiz Dalla Vecchia, secretário da ABMIGAer, acusa a emissora de ter fechado acordo com o Governo Federal para que o folhetim levantasse a bandeira da Comissão da Verdade – que pretende esclarecer casos de violação de Direitos Humanos ocorridos entre 1946 e 1988. No texto, Dalla Vecchia diz: “Parece-nos que se trata de um acordo firmado com o empresário Silvio Santos, visando o saneamento do Banco Panamericano. As Forças Armadas não devem permitir que tal novela seja exibida.”
Prós e contras – O autor do folhetim, no entanto, diz que o projeto da trama existe há 15 anos. “E quando comecei a novela ainda não sabia quem iria ganhar, a Dilma (Rousseff) ou o (José) Serra”, diz. Tiago conta ainda que tem procurado os dois lados (direita e esquerda) para participar da trama – ao final de cada capítulo é exibido um depoimento de alguém envolvido na Ditadura. “Até garantimos (aos de direita) que manteríamos os depoimentos na íntegra. Mas não aceitaram”, diz o autor.
A produtora da novela, Bruna Mathias, que organiza esses depoimentos, já tem 70 vídeos de pessoas que foram torturadas. Já o número de discursos da direita é inexpressivo: apenas dois. “E não são com os cabeças”, diz Bruna. Em janeiro, a produtora começou a procurar organizações de militares e, desde então, se encontrou com 50 pessoas que fizeram parte da cúpula do governo. Entre elas, o general Carlos Alberto Brilhante Ustra. Dele e de outros militares, recebeu dicas de livros, filmes, mas sempre o “não” para gravar os depoimentos. Em conversa com o JT, a mulher de Ustra, Maria Joseíta Ustra, falou que tudo que ela e o marido tinham a dizer sobre a ditadura já está no livro do coronel, A Verdade Sufocada.
Uma pena que o Brasil ainda viva estas sombras do passados, pessoas estas que não tem e nunca terão coação, que nunca perderam entes queridos nestya época!!! Vai Brasil para frente, para de ser trouxa!!
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