Em entrevista ao Portal UOL, os integrantes do humorístico "Hermes e Renato", Marco Antonio Alves, o Hermes, e Fausto Fanti, o Renato, comentaram sobre o desligamento da Record e o período que esteve na emissora.
A proposta da emissora e novos rumos:
“O Legendários sofreu muitas alterações. A proposta inicial, que era de ser um programa irreverente no qual teríamos a função de produzir esquetes de humor mudou totalmente. O "Legendários" acabou virando um programa de auditório”, disse Renato.
"Nunca aconteceu de vir bispo da Igreja Universal censurar a gente. Eles têm muito medo de tomar processo. Então chegou a um ponto em que a gente não pôde mais nem fazer piada de português, porque alguma associação lusitana, ou a embaixada de Portugal, não sei qual, mandou carta falando que a gente desrespeitava os portugueses e tal... Fazíamos uma esquete e vinha gente falando: ‘Não faz essa piada que o público não vai entender...’. Poxa, a gente acha isso tão prepotente. Como eles sabem o que o público vai ou não entender? E que público é esse? A gente não sabia. Achamos que nem a Record sabe qual é o público dela.", explicou sobre a censura.
Hermes comentou sobre o surgimento de novos humoristas, como Adnet:
"Olha, particularmente a gente não acha graça em stand up porque ele tem um formato engessado. Já vimos coisas muito engraçadas, claro, mas no geral é forçado. Quanto ao "Porta dos Fundos" a gente não vê concorrência. Achamos inclusive que o [Fábio] Porchat e o [Marcelo] Adnet cresceram vendo a gente e têm ali no humor deles alguma influência nossa", disse.
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