Entre 1991 e 2003, os executivos do SBT buscavam mais mudanças. Nos anos 90, a emissora estreou o polêmico Aqui Agora, programa na linha do "jornalismo-verdade", que serve de modelo para a concorrência até hoje. A rede incluiu ainda outro telejornal, além do TJ Brasil, o Jornal do SBT, apresentado por Lilian Witte Fibe.
Na mesma época, Serginho Groisman é contratado e passa a comandar o Programa Livre. Em 1993, o telespectador ganhava mais um presente do SBT: a estreia do Domingo Legal. Comandada pelo apresentador Gugu Liberato, a atração mesclava entretenimento com jornalismo e ocupava desde então posições de liderança na audiência. Mais tarde, no final dos anos 90, o Programa do Ratinho e o Show do Milhão, apresentado por Silvio Santos, também tiveram grande repercussão.
Angélica assina com o SBT em 1993 e passa a comandar os sucessos Passa ou Repassa, TV Animal e Casa da Angélica. No mesmo ano, Eliana estreia o Eliana e Cia na mesma época em que Mara comandava o Show Maravilha. Outros grandes fenômenos infantis marcaram toda uma geração, como Chiquititas e Disney Cruj, em 1997. Entre outras atrações que marcaram o fim dessa década estavam Fantasia e Programa do Ratinho.
O acordo com a rede mexicana Televisa ajudou o SBT a difundir um novo estilo de teledramaturgia influenciando a produção de novelas nacionais. Entre elas estão a trilogia Marimar, Maria do Bairro e Maria Mercedes, além de Carrossel, Chispita, Café com Aroma de Mulher, A Usurpadora, entre outras.
Em mais de uma oportunidade, porém, a teledramaturgia nacional ganhou a atenção do SBT. Podemos citar Cortina de Vidro (1989), Brasileiros e Brasileiras (1990), o clássico Éramos Seis (1994), que trazia no elenco Irene Ravache, Othon Bastos, Bete Coelho, Caio Blat, Marcos Caruso e outros atores consagrados, além de Os Ricos Também Choram (2005) e outras produções.
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